Primário:vocês conseguem sair a sós. Secundário: precisam de um amigo primário junto para apreciarem a companhia um do outro. Terciário: essas pessoas só interagem bem em grupos.
Há duas dinâmicas acontecendo aqui. Existe o tipo de relacionamento que as pessoas têm em relações às outras e existem os tipos de personalidade.
Por exemplo, uma pessoa pode ser uma amiga secundária para outra pessoa em específico, mesmo enquanto tem uma personalidade primária.
A Lúcia, por exemplo, tem facilidade para socializar com a maior parte das pessoas, mas quando ela encontra a Carla, precisam de uma terceira pessoa para engatar em um assunto.
Ou o Fernando, que não costuma socializar muito se não estiver em uma atividade em grupo, mas o João desenvolveu um relacionamento primário com ele.
Como seriam punidos os casais que engravidassem por acidente ou ignorando a lei? Aborto? Adoção forçada? Multas (que piorariam a situação)?
Como seriam definidos os valores? Propriedades? Salários? Um salário conjunto de São Paulo seria equivalente ao de João Pessoa?
E se a lei passasse a ser abusada para que minorias étnicas fossem subjugadas? Como seria o controle?
Como a renda é definida? Se os pais não têm, mas os avós sim, vale ou não vale? Tendo amigos no cartório, na justiça ou na política, algumas exigências seriam ignoradas?
A renda define a quantidade de filhos?
Várias perguntas, poucas respostas… Eu tenho só um palpite: não seria mais barato ensinar a Educação Sexual nas escolas, prevenindo filhos indesejados, casamentos indesejados, doenças sexualmente transmissíveis (que custam caro ao governo também) e garantindo o maior sucesso acadêmico e profissional dos jovens?
O aborto não é permitido ou visto com bons olhos em algumas religiões, mas será que permiti-lo para aqueles que NÃO seguem essas religiões não poderia ajudar a garantir o futuro de alguns brasileiros e brasileiras?
Vejo soluções melhores do que confiar no governo para ditar quantos filhos as pessoas podem ter, e sob quais condições.
Pessoalmente, vejo dessa forma: se uma pessoa viajou para a África e comprou uma dashiki porque achou belo e gostaria de exaltar a cultura africana — avisando para outras pessoas de onde aquilo vem, por que é do jeito que é e onde foi comprado — enxergo como uma celebração. Da mesma forma, pode-se ir ao México e comprar um sombrero ou levar uma calça de capoeira do Brasil para fora e todos os usos serem uma forma de exaltar a cultura dos locais de origem.
O que eu considero apropriação cultural é o que a Kim Kardashian tentou fazer. Ela lançou uma linha de espartilhos e roupas que emagrecem a figura feminina. Até aí, tudo bem. Mas qual o nome do produto? Kimono!
Não satisfeita em tentar usar o nome de uma das roupas mais tradicionais do Japão, ela ainda tentou patentear o nome. Os japoneses, entrevistados por um canal de YouTube, acharam graça e ridículo que uma ocidental fosse tentar fazer algo do tipo, mas não se importaram muito. Já outras pessoas, que realmente monitoram o que seria considerado apropriação cultural, criticaram muito a ideia da Kim.
Eu, pessoalmente, considero isso uma palhaçada.
Outro ponto de vista sobre a apropriação cultural é a percepção por algumas pessoas de que certos estilos e atributos de culturas minoritárias sejam somente considerados bacanas quando pessoas brancas as fazem virar moda.
É por isso que, quando você pesquisava “afros bonitos” no Google, a maior parte dos resultados era de mulheres bonitas fazendo tranças, e ao pesquisar “afros feios”, só apareciam mulheres negras usando os mesmos estilos.
Felizmente, com a onda de valorização dos cabelos negros e vários penteados se popularizando, essa realidade mudou. Infelizmente, em inglês a diferença ainda é evidente (basta buscar por “pretty braids” / “ugly braids” e você verá esse efeito).
Pode realmente machucar uma pessoa quando ela vê parte da cultura de seu povo recebendo elogios apenas quando é reproduzida por pessoas que não fazem parte dela, enquanto você é visto(a) como alguém que enfeia a mesma cultura. Passa a mensagem de que seu povo não merece atenção ou respeito.
Bangladesh tem uma população quase da do tamanho do Brasil, e que segue crescendo sem o maior controle em um espaço que é fração do tamanho do nosso país. Existe congestionamento, drogas, esgoto e uma completa falta de infraestrutura que faz os pelos dos braços ficarem em pé. Uma tristeza, mesmo, generalizado. Só o turista aventuroso gostaria de ir.
O Iêmen é um dos países mais lindos do mundo, pelas suas construções históricas e um povo muito receptivo, mas está lacrado em uma região péssima e impossibilitado de receber recursos, importar ou exportar. Estão sendo esganados, e por isso o crime cresce, a fome aumenta e tudo está definhando. Se acha que damos pouca atenção aos venezuelanos, imagina este povo…!
O Níger tem o pior IDH do mundo: só 0,354. Gangues, milícia, descontrole total do governo, conflitos étnicos, religiosos, falta de produção, educação, estruturas básicas. É o que deu errado da nova civilização. Talvez fossem mais felizes ainda em tribos. É o foco da comunidade mundial, hoje, tentar ajudar este país a ter um pouquinho de progresso.
Tem muito mais! Somália, Haiti, Samoa…
Até a Rússia, e o Brasil, dependendo de onde você for, não vão ser suas melhores férias.