O Norte é enorme, então não posso responder por todos, mas vou te contar minha experiência em Monte Dourado, no Pará, uma vila pertencente ao município de Almeirim. Morei lá dos 7 aos 9 anos de idade, totalizando quase três anos.
Monte Dourado foi uma “cidade” formada para alojar os engenheiros e funcionários da Cadam, uma empresa de caulim que trabalhava em conjunto com a Jari, de celulose. Muitas casas tinham um estilo que lembra o americano, embora mais simples.
Eu morava na Vila Cadam, que era onde os engenheiros moravam. A entrada para a vila tinha umas casas mais chiques, onde moravam alguns executivos. Quando chegamos, praticamente todas as ruas da cidade eram de terra, mas quando eu fui embora, boa parte tinha sido asfaltada.
Eu e as crianças do bairro gozávamos de alguns privilégios a mais do que a maior parte da população, como o saneamento, oferecimento de energia, e lazer. Tinha um parquinho bem grande para nós, uma quadra de volêi de praia e uma churrasqueira para os adultos. Todas as casas tinham quintais espaçosos e a oferta de frutas da região era farta.
(Clube Jariloca, no Centro da cidade)
O clube Jariloca era um ponto de encontro importante na cidade, e oferecia tudo que um bom clube tem: aulas de tênis com boas quadras, uma piscina com temperatura amena (Monte Dourado nem precisa de aquecimento) com toboágua funcionando, sauna, lanchonete, chalés para churrascos…
Eu fiz artes marciais e tênis aqui, com bons professores.
A cidade também contava com três escolas particulares para o Ensino Fundamental e uma (Positivo) para o Ensino Médio. Estudei nas três, não sei exatamente o porquê, mas no geral a educação era adequada. Achei a melhor sendo a do Positivo. Ainda assim, quando minha irmã tinha idade para fazer o primeiro ano do Ensino Médio, meus pais acharam melhor mandá-la de volta para Belo Horizonte para terminar sua educação. Ela achou ruim na época, pois tinha um namoradinho na cidade, mas hoje em dia é agradecida!
Existiam duas escolas de inglês, uma delas sendo a Wizard, em que comecei meu aprendizado da língua. Outra coisa pela qual agradeço meus pais, começar na infância é o melhor caminho para a verdadeira fluência 🙂
Outra curiosidade sobre Monte Dourado é que ela ficava colada na divisa com o Amapá, e atravessávamos o Rio Jari de catraca (um pequeno barco motorizado) como se fossem ferry boats, para chegar à Laranjal do Jari, uma cidade com mercados de peixes suspensos sobre os rios e vários outros artigos baratos. Era um mercadinho para os habitantes de Munguba, Almeirim e Monte Dourado.
(Vista de Laranjal do Jari a partir do lado de Monte Dourado. Nada formoso, mas nunca comi peixes melhores!)
Ouvia-se pouco sobre crimes. A maior parte era violência doméstica, com alguns casos fatais, infelizmente. A cultura do machismo e o abuso do álcool eram comuns entre os habitantes mais simples. Eu, como criança, nunca presenciei nenhum problema com indígenas nem nada do tipo, mas é possível que meus pais e seus colegas tivessem tido experiências diferentes.
Também por ser criança, minha liberdade era incrível. Eu ia e voltava de bicicleta todos os dias da escola, construí casas na árvore, explorei a floresta amazônica com meus amigos, vimos e filmamos cobras, macacos, tartarugas, conhecemos madeireiros ilegais em uma de nossas excursões (e alguns de nós apanharam muito por conta disso!), e como curiosidade, em uma certa época do ano besouros gigantes apareciam no chão da cidade inteira, e não se moviam durante a manhã. Usávamos como apetrecho em nossas roupas, e deixávamos onde havíamos encontrado depois que começavam a se mexer.
(Besouro Hércules, uma de minhas peças de roupa preferidas!)
Além de todas essas coisas sobre Monte Dourado, meu pai sempre gostou de acompanhar a tecnologia, e compramos computador cedo lá em casa. Aprendi a mexer em computadores com o Windows 95, e nasci em 1992! Por conta disso, sempre tive contato com a internet. Meu pai foi um dos primeiros a assinar a AT&T em Monte Dourado (quando a empresa ainda existia no Brasil), e vários dos meus amigos iam na minha casa para lermos coisas online e jogarmos jogos de Gameboy através de um emulador.
Enfim, aproveitei diversas frutas que nunca mais vi, conheci animais incríveis, conheci a nossa linda floresta amazônica, tive amigos ótimos (alguns que mantenho até hoje), pude viver uma autêntica experiência de criança na cidade pequena, de pé descalço e brincando de bente-altas na rua. Tive dois cachorros fantásticos e uma tartaruga.
Eu adorava o sotaque (gostaria de continuar usando “Égua!” no dia-a-dia!) e adorava como as pessoas eram humildes, felizes e cúmplices. Parecia que toda a cidade estava se esforçando para melhorar junta e cuidar dos seus. Eu não tinha um conceito de racismo ou de classes sociais, todos os meus amigos eram iguais para mim. E, bem ou mal, Monte Dourado era até bastante desenvolvida para o interior paraense.
Acho que isso ficou longo demais, mas aqui está minha experiência no Norte do Brasil. Eu não trocaria por nada, e sempre será uma segunda casa para mim. Também pude visitar Belém, Santarém e Porto de Moz, e amei todos os lugares e pessoas por que passei.
A cidade de Barcelona é um alvoroço sensorial. Prédios elaborados com mosaicos brilham sob palmeiras que balançam com o vento enquanto comerciantes oferecem seus produtos em espanhol e catalão. No meio de tantas cores e sons, seria fácil deixar passar as proteções cinzas de plástico que apareceram nos postes da via principal da cidade. É mais fácil ainda deixar passar o que contêm: caixas com sensores que coletam dados de tudo ao redor deles.
Cada sensor está equipado com seu próprio disco rígido e um sensor conectado ao Wi-Fi que rastreia elementos do ambiente, como barulho, tamanho da multidão, poluição e congestionamentos no trânsito, e depois transmite tudo para um banco de dados central via fibra ótica. A Fortune relata que os sensores podem monitorar até mesmo o número de selfies postada em uma área.
Sob o charme de Mundo Antigo, Barcelona está equipada com tecnologia do Mundo Novo, o que levou a firma de pesquisa de mercado digital Juniper Research a conceder à cidade o título de mais inteligente em 2015. Mas ela não manteve o destaque por muito tempo — Cingapura passou na frente no ano seguinte. Ao redor do mundo, câmeras municipais estão ocupando suas cidades para coletar uma quantidade crescente de dados sobre seus cidadãos e atividades. Barcelona, Boston, Londres, Dubai e Hamburgo já começaram o processo; a Índia tem metas ambiciosas de renovar 100 de suas cidades até 2022. Cingapura pretende se tornar a primeira “Nação Inteligente” do mundo.
Todos esses esforços prometem tornar as cidades mais limpas, mais seguras, mais sustentáveis e mais eficientes. Mas eticistas têm uma preocupação diferente: como os cidadãos manterão a privacidade quando dados estão sendo coletados por todos os lados?
Alguém está vendo
Cidades inteligentes dependem primordialmente de dois tipos de informação: dados agregados e dados em tempo real. Sensores agregam dados sobre um lugar ou objeto específico em redes maiores de computação, que então analisam grandes quantidades de informação para encontrar tendências. Algumas cidades já usaram dados agredados — para monitorar as vagas de carro mais populares no centro de Londres, analisar o trânsito e encontrar riscos no trânsito de Boston, e para ajustar o brilho de postes de acordo com a quantidade de pessoas em parques de Barcelona. Pelos dados serem agregados, são efetivamente anonimizados; não podem ser usados para rastrear indivíduos ou obter informações sobre eles.
Cidades também estão coletando dados em tempo real, que de fato focam em indivíduos. Em 2013, uma empresa chamada Renew London fez um programa piloto no qual sensores instalados em lixeiras rastreavam os sinais de Wi-Fi dos celulares que passavam. Os sensores conseguiam, então, usar o endereço único de controle de acesso de mídia (MAC) para filtrar os anúncios na lixeira pensando no indivíduo, baseando-se no movimento do mesmo na rede de sensores. Por exemplo, se o indivíduo acabou de passar por uma loja de roupas ou restaurante em particular, ele(a) poderia passar a ver mais anúncios para aquele local.
A Renew tentou trazer ao mundo real os anúncios direcionados que os usuários costumam ver online. No entanto, ao contrário da maior parte dos sites, a empresa não era legalmente obrigada a informar aos cidadãos que eles estavam sendo rastreados. Depois que os detalhes emergiram (e o ultraje se instaurou), o governo municipal de Londres pediu que a Renew encerrasse o teste.
Apesar da rejeição, muitas outras cidades ainda procuram por iniciativas de coleta de dados em tempo real. Em Cingapura, por exemplo, o governo planeja requerer que todos os carros tenham um sistema de navegação por satélite que monitorará a localização de cada veículo a qualquer momento, além da velocidade e da direção. Esse sistema de rastreio permitirá que o governo cobre automaticamente por taxas de estacionamento e multas, assim como levantar um imposto baseado na frequência em que o indivíduo dirige.
A nação-ilha também está testando vários programas que coletam dados sobre questões da infraestrutura da cidade e a quantidade de energia usada em unidades individuais de habitações mantidas pelo governo (80% da população vive nesses complexos). Os mais velhos e enfermos poderiam se voluntariar a um programa que monitora o movimento dentro de suas casas.
Ao passo que mais objetos começam a se conectar na internet, vão coletar mais informação ainda.
“Todos os dias — apenas com nossos smartphones, cartões de crédito, etc. — deixamos para trás muitas pegadas digitais, que são então gravadas milhares de vezes todos os dias e armazenadas em algum lugar da nuvem,” diz Carlo Ratti, diretor do Laboratório da Cidade Sensorial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Esse mar de dados poderia permitir que cidades criassem novos programas de cidade inteligente, com a intenção de melhorar nossas vidas.
Mas os programas não são imunes de riscos. “O preocupante sobre isso é que vivemos em um mundo assimétrico, onde somente algumas empresas e instituições públicas sabem muito sobre nós enquanto sabemos pouco sobre eles,” diz Carlo. Camuflados em suas caixas pretas de informação, essas empresas poderiam estar vendendo informações pessoais para anunciantes e marqueteiros, ou permitindo que hackers ganhem acesso à informação que os usuários nem sabiam que haviam entregado.
Ratti acredita que a melhor estratégia para combater o mau uso potential desses dados seria que futuros governantes e organizações dessas cidades inteligentes implementassem um “contrato de dados” mais transparente e flexível entre indivíduos, empresas e governos. Alguns lugares já estão começando com esses contratos — o Regulamento de Proteção Geral de Dados (GDPR), anunciado para começar a ter efeito em meados de maio de 2018, vai requerer que todas as empresas na União Europeia compartilhem o tipo de dados que coletam de cidadãos, e peçam o consentimento dos indivíduos para usá-los (embora seja interessante apontar que o regulamento não toca na coleta de dados feita por governos).
A lei também permite que cidadãos da U. E. saiam do sistema e sejam “esquecidos,” ou ter dados pessoais — da ID do telefone à sequência genética — removidos de qualquer banco de dados caso não sintam que há uma razão justificável de mantê-los lá.
Para manter as futuras iniciativas de cidades inteligentes transparente, Ratti disse que “tirar vantagem dessas novas regras que logo entrarão em efeito será uma ótima forma de pressionar empresas que coletam grandes volumes de dados hoje.”
Cidade hackeada
Dados tão extraordinários e complexos poderiam, particularmente, por indivíduos em risco se caíssem nas mãos de hackers. Na conferência de segurança computacional Black Hat em 2015, os estudiosos de segurança Greg Conti, Tom Cross e David Raymond mostraram em uma apresentação e subsequente estudo que a segurança da informação em uma cidade é muito diferente da de uma empresa privada:
As cidades caracterizam interdependências complexas entre agências e infraestruturas que são uma combinação da indústria privada e organizações governamentais locais, estaduais e federais, todos trabalhando proximamente em conjunto para manter a cidade funcionando corretamente e por completo. O preparo [contra hackers] varia significativamente. Algumas cidades têm a coisa sob controle, mas outras são um emaranhado de feudos individuais criados sobre casas de baralho tecnológicas feitas em casa.
“Vai ser uma batalha sem fim entre hackers e defensores, assim como já acontece,” diz Christos Cassandras, professor de Engenharia Elétrica, Engenharia de Computação e diretor da divisão de Engenharia de Sistemas na Universidade de Boston. Empresas privadas e instituições municipais provavelmente precisarão ter se coordenar melhor nos esforços de segurança.
Hackers são uma ameaça perpétua, e tudo conectado à internet é vulnerável. Ratti aponta que hackear sempre foi parte da introdução à tecnologia de telecomunicações; em 1903, durante uma das primeiras demonstrações da tecnologia de transmissão a rádio entre Cornwall e Londres, um mágico de um café-concerto hackeou o sistema para transmitir várias mensagens chulas ao público esperando — e logo se escandalizando — da Academia Real das Ciências.
A melhor ferramenta para enfrentar hackers em cidades inteligentes, diz Ratti, pode ser a que muitas equipes de segurança computacional usam hoje: hackers do chapéu branco (white hat). Engenheiros tentam infiltrar um sistema como um hacker faria para identificarem vulnerabilidades que hackers de fato poderiam explorar (não para conseguir informações, como o hacker faria).
“[Hackers do chapéu branco] podem se tornar a prática padrão — uma espécie de simulação de incêndio cibernética — para governos e empresas, mesmo enquanto as pesquisas acadêmica e industrial focam no desenvolvimento de defesas técnicas mais avançadas nos anos subsequentes,” disse Ratti.
Por fim, há a ameaça de que os próprios governos usem os dados com propósitos nefastos. Como a Engadget aponta, o avaliador de democracia Freedom House classifica Cingapura como apenas “parcialmente livre” devido ao histórico do partido detentor do poder de suprimir dissidentes.
Há receio, portanto, de que dados coletados pelo governo possam ser usados contra dissidentes políticos. A instituição de caridade de defesa da privacidade Privacy International expressou preocupações com a falta de leis de privacidade em Cingapura em 2015, particularmente por conta da constituição de lá não garantir o direito à privacidade, e o fato do governo não haver ratificado o Pacto Internacional de Direitos Políticos e Civis que inclui uma cláusula que protege a privacidade. Analistas de políticas e estudiosos da indústria ecoam estas considerações, tanto sobre Cingapura quanto cidades inteligentes de forma geral.
Preocupações como essas são amplificadas em países com registros ainda mais manchados de direitos humanos e liberdades civis, como os Emirados Árabes Unidos.
Cingapura tem feito esforços para mitigar estes medos e garantir aos cidadãos que sua segurança será protegida. Vivian Balakrishnan, o ministro de relações exteriores e líder da Iniciativa da Nação Inteligente do país, disse à Engadget que sob o Plano de Nação Inteligente, somente “dados de trânsito anonimizados serão coletados e agregados” de estradas com pedágio, e que oficiais irão “empreender consultores independentes de segurança” para testar o sistema contra vulnerabilidades. Ele adiciona que o governo cingaporeano está dedicado a tornar a nação em “uma sociedade open-source que é caracterizada por altos níveis de confiança, transparência e receptividade.”
No fim das contas, no entanto, dependerá de cada cidadão — em Cingapura e outras cidades inteligentes do mundo — ficar de olho nesses novos programas enquanto são implementados. Os cidadãos só podem cobrar as promessas de segurança dos governos se souberem quais dados estão sendo coletados sobre eles.
Na velocidade da tecnologia
Há alguns anos, quando Cassandras começou a fazer palestras sobre cidades inteligentes, ele costumava contar à sua plateia que achava que a maior parte da tecnologia que discutia estaria presente entre 10 e 15 anos depois. Hoje, ele admite que estava errado — a tecnologia chegou muito antes. Agora ele antecipa que o progresso será ainda mais rápido.
Cassandras acredita que a competitividade resultou nesse crescimento. “As empresas privadas estão sob muita pressão na competição global,” diz ele. Adiciona que “tudo que leva são dois ou três jogadores indo um mais rápido que o outro” para avançar rapidamente a indústria inteira.
As cidades, similarmente, estão sob pressão para se tornar muito mais sofisticadas em um espaço curto de tempo. Muitas regiões metropolitanas estão se expandindo muito rapidamente, então alguns governantes podem escolher tecnologias inteligentes para evitar problemas como poluição, superlotações perigosas e ruas com pouca segurança. Uma cidade que falha em encarar esses problemas podem ser infestadas de problemas de saúde, desafios legais e uma queda na população — cidadãos e empresas podem se sentir tentados a realocar para centros mais limpos e modernos.
“Com mais frequência do que não, nesse processo há muitos riscos.”
Cassandras vê riscos na velocidade desse crescimento. “Com mais frequência do que não, nesse processo há muitos riscos,” diz ele. “Algumas vezes o desenvolvimento comercial tende a colocar esses riscos, esses perigos, preocupações de lado no esforço de chegar primeiro e ter lucro primeiro.”
Ainda assim, ele não acha os dados coletados por cidades inteligentes mais preocupante do que o que já é coletado online. “Estou mais preocupado com minha privacidade quando compro algo na Amazon ou informo meu cartão de crédito por uma passagem de avião”, diz ele. Cassandras e muitos estudiosos dessas tecnologias emergentes acabam vendo as cidades inteligentes como uma evolução da vida humana, no fim das contas. Se feito da forma certa, as cidades inteligentes conferirão aos seus cidadãos vidas mais limpas, seguras e eficientes — desde que os dados em nosso ambiente de convivência seja administrado da mesma forma que defendemos nossas casas e ruas.
Já ficou curioso para saber como são, onde são, quantas são as grandes cidades do mundo onde nosso idioma é falado? Talvez até te ajude a programar a próxima viagem. Confira os itens abaixo para conhecer um pouco mais do universo lusófono!
PS: Considerei para esta publicação todas as nações onde o português é considerado vivo e oficial. Pode ser que algumas dessas cidades não tenham como predominância a fala do português, ou que dialetos sejam mais comuns para a comunicação. Não foram listadas apenas capitais, mas também cidades grandes e/ou importantes.
[expand title=”Brasil ????????”]
Aracaju
Onde fica População: 641.523 – ????26º PIB: US$ 6.708,08 – ????33º IDH: 0,770 – ???? 27º Fundação: 1855 – ✨38º Wikipedia
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Belém
Onde fica População: 1.446.042 – ????13º PIB: US$ 6.283,33 – ????36º IDH: 0,746 – ???? 35º Fundação: 1616 – ✨21º Wikipedia
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Belo Horizonte
Onde fica
População: 2.513.451 – ????7º
PIB: US$ 11.035,86 – ????18º
IDH: 0,810 – ???? 12º
Fundação: 1897 – ✨44º Wikipedia
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Boa Vista
Onde fica
População: 326.414 – ????42º
PIB: US$ 7.310,01 – ????28º
IDH: 0,752 – ???? 33º
Fundação: 1890 – ✨42º Wikipedia
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Brasília
Onde fica
População: 2.977.216 – ????4º
PIB: US$ 21.708,26 – ????3º
IDH: 0,824 – ???? 10º
Fundação: 1960 – ✨50º Wikipedia
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Campinas
Onde fica
População: 1.164.098 – ????15º
PIB: US$ 15.665,72 – ????8º
IDH: 0,806 – ???? 14º
Fundação: 1774 – ✨31º Wikipedia
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Campo Grande
Onde fica
População: 863.982 – ????20º
PIB: US$ 8.891,21 – ????23º
IDH: 0,784 – ???? 24º
Fundação: 1872 – ✨39º Wikipedia
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Cuiabá
Onde fica
População: 585.367 – ????29º
PIB: US$ 11.186,11 – ????17º
IDH: 0,785 – ???? 23º
Fundação: 1719 – ✨26º Wikipedia
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Curitiba
Onde fica
População: 1.893.997 – ????9º
PIB: US$ 13.271,04 – ????14º
IDH: 0,823 – ???? 11º
Fundação: 1661 – ✨22º Wikipedia
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Feira de Santana
Onde fica
População: 622.639 – ????28º
PIB: US$ 6.013,00 – ????39º
IDH: 0,712 – ???? 42º
Fundação: 1832 – ✨35º Wikipedia
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Florianópolis
Onde fica
População: 469.690 – ????36º
PIB: US$ 11.775,54 – ????16º
IDH: 0,847 – ???? 7º
Fundação: 1673 – ✨24º Wikipedia
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Fortaleza
Onde fica
População: 2.609.716 – ????6º
PIB: US$ 6.917,73 – ????32º
IDH: 0,754 – ???? 32º
Fundação: 1726 – ✨28º Wikipedia
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Goiânia
Onde fica
População: 1.448.639 – ????12º
PIB: US$ 10.235,71 – ????20º
IDH: 0,799 – ???? 20º
Fundação: 1933 – ✨48º Wikipedia
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João Pessoa
Onde fica
População: 801.718 – ????23º
PIB: US$ 7.014,80 – ????30º
IDH: 0,764 – ???? 29º
Fundação: 1585 – ✨17º Wikipedia
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Joinville
Onde fica
População: 562.151 – ????30º
PIB: US$ 13.894,82 – ????11º
IDH: 0,809 – ???? 13º
Fundação: 1851 – ✨36º Wikipedia
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Londrina
Onde fica
População: 553.393 – ????31º
PIB: US$ 9.137,82 – ????22º
IDH: 0,778 – ???? 25º
Fundação: 1934 – ✨49º Wikipedia
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Macapá
Onde fica
População: 465.495 – ????37º
PIB: US$ 6.249,19 – ????37º
IDH: 0,733 – ???? 40º
Fundação: 1758 – ✨28º Wikipedia
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Maceió
Onde fica
População: 1.013.773 – ????18º
PIB: US$ 5.709,72 – ????40º
IDH: 0,737 – ???? 37º
Fundação: 1815 – ✨33º Wikipedia
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Manaus
Onde fica
População: 2.094.391 – ????8º
PIB: US$ 10.489,81 – ????19º
IDH: 0,738 – ???? 36º
Fundação: 1669 – ✨23º Wikipedia
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Natal
Onde fica
População: 877.662 – ????19º
PIB: US$ 6.940,20 – ????31º
IDH: 0,763 – ???? 30º
Fundação: 1599 – ✨18º Wikipedia
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Niterói
Onde fica
População: 499.479 – ????34º
PIB: US$ 15.522,52 – ????9º
IDH: 0,837 – ???? 9º
Fundação: 1573 – ✨15º Wikipedia
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Olinda
Onde fica
População: 389.494 – ????39º
PIB: US$ 4.296,91 – ????41º
IDH: 0,735 – ???? 39º
Fundação: 1535 – ✨7º Wikipedia
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Palmas
Onde fica
População: 279.856 – ????44º
PIB: US$ 7.733,23 – ????26º
IDH: 0,788 – ???? 22º
Fundação: 1989 – ✨52º Wikipedia
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Porto Alegre
Onde fica
População: 1.481.019 – ????11º
PIB: US$ 13.629,50 – ????12º
IDH: 0,803 – ???? 17º
Fundação: 1772 – ✨30º Wikipedia
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Porto Velho
Onde fica
População: 511.219 – ????32º
PIB: US$ 8.005,48 – ????24º
IDH: 0,736 – ???? 38º
Fundação: 1914 – ✨47º Wikipedia
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Recife
Onde fica
População: 1.625.583 – ????10º
PIB: US$ 9.883,35 – ????21º
IDH: 0,772 – ???? 26º
Fundação: 1537 – ✨8º Wikipedia
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Rio Branco
Onde fica
População: 402.057 – ????38º
PIB: US$ 7.060,04 – ????29º
IDH: 0,727 – ???? 41º
Fundação: 1882 – ✨40º Wikipedia
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Rio de Janeiro
Onde fica
População: 6.498.837 – ????3º
PIB: US$ 14.571,68 – ????10º
IDH: 0,799 – ???? 19º
Fundação: 1565 – ✨14º Wikipedia
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Salvador
Onde fica
População: 2.938.092 – ????5º
PIB: US$ 6.117,56 – ????38º
IDH: 0,759 – ???? 31º
Fundação: 1855 – ✨9º Wikipedia
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São Bernardo do Campo
Onde fica
População: 822.242 – ????22º
PIB: US$ 18.337,91 – ????6º
IDH: 0,804 – ???? 16º
Fundação: 1553 – ✨11º Wikipedia
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São Luís
Onde fica
População: 1.082.935 – ????17º
PIB: US$ 7.758,50 – ????25º
IDH: 0,768 – ???? 28º
Fundação: 1612 – ✨19º Wikipedia
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São Paulo
Onde fica
População: 12.038.175 – ????1º
PIB: US$ 16.558,50 – ????7º
IDH: 0,805 – ???? 15º
Fundação: 1554 – ✨12º Wikipedia
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Teresina
Onde fica
População: 847.430 – ????21º
PIB: US$ 6.627,08 – ????34º
IDH: 0,751 – ???? 34º
Fundação: 1852 – ✨37º Wikipedia
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Uberlândia
Onde fica
População: 669.672 – ????25º
PIB: US$ 13.577,40 – ????13º
IDH: 0,789 – ???? 21º
Fundação: 1888 – ✨41º Wikipedia
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Vila Velha
Onde fica
População: 479.664 – ????35º
PIB: US$ 7.366,15 – ????27º
IDH: 0,800 – ???? 18º
Fundação: 1535 – ✨6º Wikipedia
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Vitória
Onde fica
População: 359.555 – ????41º
PIB: US$ 21.817,01 – ????4º
IDH: 0,845 – ???? 8º
Fundação: 1551 – ✨10º Wikipedia
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[/expand]
[expand title=”Portugal ????????”]
Amadora
Onde fica
População: 175.136 – ????49º
PIB: —
IDH: 0,929 – ???? 2º
Fundação: 1979 – ✨51º Wikipedia
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Braga
Onde fica
População: 181.494 – ????48º
PIB: —
IDH: 0,896 – ???? 5º
Fundação: est. 1600 a.C. – ✨1º Wikipedia
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Coimbra
Onde fica
População: 143.396 – ????50º
PIB: —
IDH: 0,903 – ???? 3º
Fundação: 1111 – ✨3º Wikipedia
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Lisboa
Onde fica
População: 506.892 – ????33º
PIB: US$ 30.675,20 – ????2º
IDH: 0,931 – ???? 1º
Fundação: est. 1200 a.C. – ✨2º Wikipedia
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Porto
Onde fica
População: 237.591 – ????47º
PIB: US$ 21.674,00 – ????5º
IDH: 0,900 – ???? 4º
Fundação: 1123 – ✨4º Wikipedia
Onde fica
População: 131.602 – ????51º
PIB: US$ 2.738,31 – ????42º *PIB per capita do país
IDH: 0,648 – ???? 43º*IDH do país Wikipedia
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São Tomé, São Tomé e Príncipe ????????
Onde fica
População: 56.945 – ????53º
PIB: US$ 1.280,20 – ????43º *PIB per capita do país
IDH: 0,574 – ???? 46º*IDH do país Wikipedia
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[/expand]
[expand title=”Ásia ????”]
Macau ????????
Onde fica
População: 640.700 – ????27º
PIB: US$ 73.186,96 – ????1º
IDH: 0,892 – ???? 6º Wikipedia
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Díli, Timor-Leste ????????
Onde fica
População: 277.279 – ????45º
PIB: US$ 986,70 – ????45º*PIB per capita do país
IDH: 0,605 – ???? 44º*IDH do país Wikipedia
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E aí, gostou das cidades do português? Você mora em alguma delas? Gostaria de morar em alguma? Comente abaixo sobre sua cidade!! E um viva à comunidade lusófona 🙂
População total das cidades listadas: 68.550.423 pessoas falando português.